Nas duas últimas semanas, as Unidades Básicas de Saúde e os Serviços que compõem a Rede de Urgência e Emergência têm registrado números crescentes de casos de Síndrome Gripal.
As infecções pela INFLUENZA (Cepa H3N2) são um “surto extemporâneo” ocasionado por vários fatores: a composição da vacina, a tomada há mais de 6 meses, a falta do uso de máscaras e as pessoas que estão voltando a aglomerar.
Uma das principais diferenças entre a gripe comum, causada pelo vírus Influenza (Cepa H3N2), e o coronavírus, causado pelo vírus Sars-Cov-2 é justamente a evolução dos sintomas e a potencialização da gravidade dos casos.
A letalidade da Influenza (Cepa H3N2) é menor quando comparada a grupos de risco da covid-19, porém, os sintomas clínicos da gripe são piores, com febre alta, calafrios, dor de cabeça e mal-estar.
Embora a atual cepa que está predominando, a H3N2 chamada Darwin, possa ter apresentado mutações que diminuem a eficácia da vacina atual, quem não se vacinou deve, sim, ser vacinado. Para 2022, a OMS (Organização Mundial da Saúde) já mudou a composição da vacina, adicionando esta nova cepa.
A melhor forma de se proteger segundo a recomendação dos especialistas é, além de estar vacinado, fazer uso de máscara, manter o distanciamento e a manter a higienização constante das mãos.
• Estou com sintomas de Influenza, mas não sei se é Covid. O que faço?
Os sintomas da Influenza são parecidos por isso o procedimento padrão é o de testar contra o coronavírus para eliminar um item na possibilidade de infecção viral, mas é importante a avaliação médica para determinação de qualquer conduta.
• Tomei vacina contra a Covid, posso tomar contra Influenza?
Não existe uma contraindicação nesses casos, é ideal que as pessoas estejam com a vacinação em dia para evitar tanto a Covid-19, quanto a Influenza.
Orientamos a todos a manterem as medidas de prevenção à síndromes respiratórias: usar máscaras em locais públicos abertos e principalmente, fechados, lavar as mãos frequentemente e utilizar o álcool em gel, e continuar evitando aglomerações.
https://saude.abril.com.br/medicina/surto-de-gripe-ainda-vale-a-pena-tomar-a-vacina/