A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a falhar. Estudos indicam que a proteína beta-amiloide presente naturalmente em órgãos periféricos (A-beta), tem relação direta no desenvolvimento da patologia. Quando em excesso, ela causa declínio cognitivo. Assim, ocorre a perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Sintomas:
• Falta de memória para acontecimentos recentes;
• Repetição da mesma pergunta várias vezes;
• Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
• Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminho conhecidos;
• Irritabilidade, desconfiança, injustificada, agressividades, passividades, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Fatores de Risco:
Ainda não é possível saber todos os motivos de porquê algumas pessoas desenvolvem a doença e outras não, alguns fatores as expõem a um maior risco.
• Idade;
• Membros da família com Alzheimer e Genética;
• Deficiência Cognitiva Leve (DCL);
• Doença cardiovascular;
• Traumatismo craniano.
Tratamento:
O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces. Embora atualmente não existam tratamentos disponíveis para impedir ou diminuir o ritmo dos danos cerebrais causados pela doença de Alzheimer, alguns medicamentos podem atuar lentificando a progressão da doença e/ou atuam reduzindo os sintomas demenciais em algumas pessoas, no entanto a doença ainda não tem cura.
Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/ | https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp#symptoms