Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
Vale destacar que nem todo esquecimento é sinal de Doença de Alzheimer. No entanto, o alerta surge quando esses esquecimentos começam a ter uma frequência maior e repercussão no funcionamento das atividades cotidianas do idoso.
Principais sintomas:
• Falta de memória para acontecimentos recentes;
• Repetição da mesma pergunta várias vezes;
• Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
• Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
• Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
• Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Estágios:
A doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta.
•Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
•Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
•Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
• Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.
Tratamento:
A doença é incurável. O objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar por mais tempo possível as funções intelectuais. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado nas fases mais precoces.
Uma vez iniciado, o tratamento precisa ser reavaliado pelo médico ao completar um mês, mas deve ser mantido obrigatoriamente por um período mínimo de 3 a 6 meses, para que se possa ter ideia da eficácia. Enquanto a resposta for favorável, o medicamento não deve ser suspenso, sendo fundamental a tomada diária nas doses e observar os intervalos prescritos. A administração irregular compromete o resultado final.
Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/226_alzheimer.html
https://abraz.org.br/2020/sobre-alzheimer/diagnostico-2/