Na Europa, pesquisadores monitoraram os padrões de sono de adultos trabalhadores, por cerca de 10 anos, e acabaram descobrindo que: a cada ano, as pessoas passaram a dormir cerca de 4 minutos a menos. Elas estão ficando acordadas até mais tarde ou demorando mais para adormecer, porém continuam se levantando nos mesmos horários.
A pesquisa Global Sleep mostrou que 62% dos adultos pesquisados sentem que não dormem o suficiente — em média por 6,8 horas nos dias de semana, ou seja, menos do que as 8 horas recomendadas.
O sono e a saúde: física e mental
A capacidade de atenção, a recuperação da memória e a aprendizagem são muito impactadas pela falta de sono, e podem ser sentidas após apenas uma noite mal dormida. Problemas como ansiedade, depressão, bipolaridade e esquizofrenia podem ser causadores de dificuldades para dormir.
Higiene do sono e a melhoria da rotina
• Preocupar-se em ter uma alimentação balanceada e realizar exercícios físicos durante o dia;
• Deitar-se e levantar-se respeitando os mesmos horários de maneira rotineira;
• Levantar-se da cama caso sinta dificuldade para dormir;
• Não utilizar aparelhos eletrônicos poucas horas antes de deitar-se;
• Adequar o ambiente para a noite de sono, cuidando da temperatura e da umidade;
• Não consumir alimentos pesados e bebidas alcoólicas poucas horas antes de dormir.
Estas são algumas dicas, porém existem muitos fatores que podem ser trabalhados continuamente para realizar melhorias no sono. Caso sinta necessidade, procure ajuda!
Fontes: Instituto de Psiquiatria Paulista. Parceiro Grupo Mast Saúde Mental: https://psiquiatriapaulista.com.br/e-obvio-e-real-dormir-bem-e-essencial/