O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central, o que lhe confere aquele efeito anestésico, também diminuindo o senso crítico e a inibição. Em quantidades maiores, tende a desidratar o corpo e prejudica fortemente o sono.
Apesar de depois daquela bebedeira a sonolência vir, não se engane que você irá dormir por várias horas e acordará novo em folha. Já reparou que no dia seguinte você acorda extremamente cansado? Pois é, o álcool prejudica em até 40% a qualidade do seu sono, o que é um fator de risco para a depressão.
Depressão e alcoolismo tem muito em comum
Apesar de muitas vezes o alcoolismo ser retratado como uma faceta da depressão, de acordo com o Dr. Hames Palhares, o diagnóstico da depressão em pacientes alcoólatras pode ser complicado. Apenas 6% dos casos em que pacientes alcoólatras ficaram em abstinência do álcool constatou-se a permanência de sintomas semelhantes ao da depressão.
Isso significa que, a dependência do álcool pode gerar sintomas que podem ser confundidos com uma depressão, por isso, a análise do profissional deve ser criteriosa e o tratamento do alcoolismo vir primeiro.
Preciso me livrar do álcool?
O ideal é que o álcool não seja consumido, pois é uma substância tóxica para o corpo. No entanto, estudos dizem que até 2 doses por dia para homens e 1 para mulheres, com intervalo de abstinência de 2 dias o efeito nocivo é menor. Além disso, algumas bebidas como o vinho tinto têm a fama de fazerem bem ao coração quando consumidas moderadamente.
O que queremos dizer é que você não precisa ser radical e cortar o álcool definitivamente da sua vida. Se conseguir, ótimo! No entanto, o consumo moderado fará bem para o seu social e não prejudicará o seu corpo. Então, que tal reduzir as doses no próximo happy hour?
Moderação é a chave!
Se questionar o porquê está bebendo tanto, do que está tentando fugir, pode te ajudar a entender sua relação com o álcool e se isso é um fator de alerta.
Fonte: Instituto de Psiquiatria Paulista – Parceiro Mast Saúde Mental:
https://psiquiatriapaulista.com.br/o-perigo-silencioso-do-alcool-na-sua-saude-mental/