A Monkeypox (MPXV) ou como é conhecida popularmente, varíola dos macacos, é uma doença zoonótica viral e sua transmissão para humanos ocorre principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de animais infectados.
Apesar de o vírus receber a nomenclatura de varíola dos macacos, o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas.
É importante ressaltar que os macacos não são os vilões, e sim vítimas como nós, e não devem sofrer nenhuma retaliação, tais como agressões, mortes, afugentamento, ou quaisquer tipos de maus tratos por parte da população.
Orienta-se o uso do termo Monkeypox (MPXV) para evitar que haja um estigma e ações contra estes animais.
Como é transmitida a MPXV?
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo: abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.
A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pela pessoa infectada.
Principais sintomas:
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos, calafrios e exaustão.
A erupção cutânea geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Os casos recentemente detectados relataram uma preponderância de lesões na área genital. A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai.
A diferença na aparência da varicela ou da sífilis é a evolução uniforme das lesões.
A maioria dos casos humanos de MPXV apresenta sintomas leves a moderados.
A gravidade da doença também pode variar dependendo da via de transmissão, suscetibilidade do hospedeiro e da quantidade de vírus inoculado.
Tratamento:
Segundo a OMS, não existem tratamentos específicos para a infecção pelo MPXV.
De forma geral, o prognóstico é bom, e o cuidado geral e paliativo das lesões é o tratamento para os casos sem complicações.
Dada a rápida disseminação do vírus em diversos países do mundo, é fundamental a identificação precoce de casos suspeitos/prováveis/confirmados, isolamento e rastreamento dos contatos, além de medidas de vigilância e controle adequadas para conter o avanço do MPXV.
Conheça nosso Protocolo de Orientações sobre a Monkeypox: https://drive.google.com/file/d/1SJfMTPEEfBgCQPZhP-XefWuE807gXpPK/view