Em alusão ao fevereiro Laranja, mês de conscientização e enfrentamento da leucemia, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce para combater a doença. Conhecida como câncer no sangue, a leucemia tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células normais.
Diagnóstico e tratamento
O principal exame de sangue para suspeita inicial do diagnóstico de leucemia é o hemograma. A detecção precoce desse câncer é o ponto fundamental para identificar a doença em fases mais iniciais e obter maior chance de sucesso no tratamento.
Nas leucemias agudas, o processo envolve quimioterapia, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou tratamento da infiltração no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Para alguns casos de leucemia, é indicado o transplante de medula óssea. Importante lembrar que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para leucemia em todas as unidades da Federação.
Doação de medula óssea
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para formas específicas de leucemias e linfomas, e consiste na ação de um protocolo de quimioterapia intensivo e a substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais, com o objetivo de reconstituir uma medula saudável.
Tipos
Existem mais de 12 tipos de leucemias, sendo quatro consideradas mais recorrentes: a leucemia mieloide aguda (LMA); leucemia mieloide crônica (LMC); leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (LLC). Importante ressaltar, que o tipo de leucemia depende do tipo de célula sanguínea que se torna cancerosa. Além disso, o que vai caracterizar se a doença é aguda ou crônica é a rapidez com que ela cresce.
A leucemia ocorre mais frequentemente em adultos com mais de 55 anos, mas também é o câncer mais comum em crianças menores de 15 anos, de acordo com Inca.