A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, instituída pela Lei nº 11.930/2009, tem como objetivo a conscientização para a importância desse gesto que salva vidas. Criado em 1993 e coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o REDOME (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea reúne informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante.
Para ser um doador é necessário:
• Ter entre 18 e 55 anos de idade;
• Estar em bom estado geral de saúde;
• Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
• Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
Cadastro:
Para se cadastrar como um doador, basta procurar o hemocentro mais próximo.
Para doadores já cadastrados, é importante manter os dados sempre atualizados, pois a equipe do REDOME entrará em contato se encontrar um paciente que seja compatível.
Como é feita a doação de medula óssea
1 – Coleta
O doador se cadastra em um hemocentro e doa apenas 5mil de sangue para análise.
2 – Análise
O material passa por um exame de histocompatibilidade e as informações entram no Redome.
3- Busca de doador compatível O paciente que precisa de transplante é cadastrado no Rereme (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea) e o sistema procura por um doador compatível.
4 – Coleta das células-tronco
Encontrada a compatibilidade, o doador é convocado para realizar o procedimento de coleta que pode ser feito por meio do sangue periférico ou das células na medula óssea. por uma punção na bacia. Nesse caso, o doador estará anestesiado e não sentirá dor.
5 – Transplante de medula óssea
As células-tronco doadas são infundidas no paciente por meio de um cateter venoso. Elas trafegam pela circulação até o interior dos ossos produtores de medula, onde é esperado que se multipliquem e formem uma nova medula óssea.