
A coparticipação sempre foi um mecanismo utilizado para dividir custos entre empresa e colaborador, estimulando o uso consciente do plano de saúde. Mas as recentes mudanças regulatórias e os novos modelos oferecidos pelas operadoras trazem impactos diretos para os contratos corporativos — e exigem decisões mais estratégicas por parte das empresas.
🔹 O que mudou?
Tradicionalmente, a coparticipação era aplicada de forma simples: um valor fixo ou percentual sobre consultas, exames e procedimentos. Agora, surgem modelos inteligentes, como:
- Coparticipação escalonada: percentuais que variam conforme a frequência de utilização.
- Teto mensal de cobrança: limite máximo que o colaborador pode pagar em um mês, dando previsibilidade.
- Isenção em procedimentos preventivos: exames de rotina, vacinação e check-ups sem cobrança, para estimular prevenção.
Esses formatos buscam equilibrar custos sem desestimular o cuidado com a saúde.
🔹 O que isso significa para sua empresa?
- Mais previsibilidade de custos: o teto de coparticipação ajuda a controlar o desembolso do colaborador e evita desgaste em casos de tratamentos contínuos.
- Foco em prevenção: ao isentar procedimentos preventivos, o modelo reduz o risco de sinistralidade futura.
- Engajamento do colaborador: regras claras tornam o benefício mais justo, valorizando o plano como ferramenta de cuidado e não como um custo adicional.
- Negociação estratégica: empresas podem usar esse modelo como argumento em renovações, ajustando a coparticipação ao perfil de utilização da sua população.
🔹 Como se preparar?
Antes de migrar para o novo modelo, é fundamental:
- Analisar o histórico de uso do plano na sua empresa (quais áreas mais utilizam, frequência de exames e consultas, custos médios por colaborador).
- Simular impactos financeiros tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
- Mapear o perfil de risco da população, integrando informações de saúde ocupacional e benefícios.
- Comunicar de forma clara e transparente as mudanças, garantindo que os colaboradores entendam os novos critérios.
✅ Insight Mast
O novo modelo de coparticipação pode ser uma oportunidade de equilíbrio: reduz custos sem perder qualidade no cuidado, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do colaborador.
E aqui a Mast como corretora estratégica pode apoiar sua empresa em várias frentes:
- Análise preditiva do histórico de utilização para indicar o melhor modelo de coparticipação.
- Simulações financeiras comparativas entre formatos (tradicional x escalonado x com teto).
- Integração com saúde ocupacional, cruzando dados do PCMSO e absenteísmo para identificar riscos e ajustar o contrato de benefícios.
- Comunicação estruturada para colaboradores, garantindo clareza e engajamento.
- Negociação junto às operadoras, transformando esse modelo em uma vantagem competitiva no seu contrato.
👉 Em resumo: a coparticipação deixou de ser apenas um mecanismo de repasse de custos e passou a ser um instrumento de gestão estratégica de saúde. Com o suporte da Mast, sua empresa pode transformar essa mudança em um ganho real de performance, satisfação e equilíbrio financeiro.




