Você já se perguntou por que o valor do seu plano de saúde aumenta todos os anos — mesmo quando você mal o utiliza? Essa é uma dúvida comum entre beneficiários e empresas contratantes, e a resposta está em uma combinação de fatores técnicos, assistenciais e econômicos.

O que está por trás do reajuste?
O valor da mensalidade não é calculado apenas com base no uso individual, mas sim no comportamento coletivo da carteira de beneficiários. Veja os principais componentes que influenciam o reajuste:
- Despesas assistenciais: custo de consultas, exames, internações, cirurgias, terapias e medicamentos.
- Frequência de utilização: quanto mais as pessoas usam o plano, maior o impacto nos custos.
- Incorporação de novas tecnologias: exames, tratamentos e medicamentos mais modernos e caros entram na lista de cobertura.
- Envelhecimento da população: com mais pessoas acima de 60 anos nos planos, há maior demanda por atendimentos complexos.
- Inflação médica: cresce em ritmo mais acelerado do que a inflação geral do país.
Além disso, nos planos coletivos por faixa etária, há ainda o reajuste por mudança de faixa conforme a idade do beneficiário — algo regulamentado pela ANS.
⚠️ Por que é importante entender isso?
Compreender o que está por trás da mensalidade ajuda a:
- Avaliar o custo-benefício real do seu plano;
- Participar de forma mais consciente das discussões com RH e operadoras;
- Valorizar o uso responsável dos recursos de saúde.
📌 Empresas que investem em programas de prevenção e acompanhamento de sinistralidade têm melhores resultados na negociação de reajustes




